A erosividade da chuva e a erodibilidade do solo são dois importantes fatores físicos que afetam a magnitude da erosão do solo. Mesmo que a chuva, a declividade do terreno e a cobertura vegetal sejam as mesmas, alguns solos são mais susceptíveis ao destacamento e ao transporte de partículas pelos agentes de erosão que outros. Esta propriedade é conhecida como erodibilidade e é definida como a facilidade com que partículas são destacadas, transportadas e sua capacidade de resistir aos processos erosivos que dependem, não somente das características do solo, mas também de fatores como ciclos de umidecimento e secagem, além da composição química da água. A erosividade é a expressão da habilidade dos agentes erosivos no destacamento e transporte do solo, ou seja, o fator ou capacidade dos diferentes agentes geológicos (chuva, gelo, vento, rios ou mares) em promover a erosão de um determinado tipo de solo ou terreno geológico (Winge, 2008 e Araújo, Filho 2008).
Erosão natural ou geológica
Os processos erosivos constituem-se numa forma natural de modelagem do relevo e atuam de modo conjugado aos processos pedogenéticos. A erosão natural ou geológica atua, de maneira geral, equilibradamente, havendo certa equivalência entre a quantidade de solo erodida e de solo produzida. Já a erosão antrópica esta diretamente ligada aos fatores de ocupação e uso do solo que causam alterações nas paisagens. Grande parte dos processos erosivos ocorrem de modo direto e previsível, como conseqüência da intervenção antrópica no meio ambiente. São exemplos dessa situação no meio rural, o plantio e manejo do solo de modo inapropriado, como a não observância de curvas de nível ou o desmatamento de matas ciliares. Em meio urbano, tem-se a impermeabilização de superfícies com concentração de fluxo superficial e lançamento inapropriado de drenagens de águas pluviais (Carvalho et al, 2001 e Carvalho, 2006).
Por: Portal Brasil Ambiental
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