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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Novas tecnologias e o desenvolvimento sustentável em Israel

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O Portal Brasil Ambiental disponibiliza a interessante palestra: Novas tecnologias e o desenvolvimento sustentável em Israel, ministrada pela Sra. Tzipora Rimon, Embaixadora de Israel no Brasil, realizada no VIII Green Meeting em Brasília, 2008.

Abaixo é possivel escutar a palestra na íntegra e ler alguns trechos destacados da apresentação:


Israel está localizado em uma das áreas mais áridas do mundo, sendo obrigado a encontrar respostas avançadas para os problemas ambientais a fim de não comprometer seu desenvolvimento.

No setor de irrigação, Israel tem tido um grande desenvolvimento. Diversas empresas produzem e exportam tecnologia de irrigação para o mundo inteiro. A AIDL Sistemas de Irrigação Computadorizada com sensores para solo leves e plantações sensíveis, a Arkal Filtration Systemas com sistemas de filtragem de água para micro irrigação na agricultura e aplicações de águas industriais e comerciais, a Netafim (gotinhas, em hebraico) pioneira na criação e desenvolvimento da tecnologia de irrigação em Israel, “conhecida pela irrigação por gotejamento”, contando com quatro centros de produção e fabricas nos EUA, Austrália, África de Sul, China, Índia e no Brasil.

No campo da dessalinização, Israel tem se destacado. Há uma importante usina sendo construída em Israel para dessalinizar 100 milhões de metros cúbicos por ano, que ira operar usando a moderna tecnologia de osmose reversa, pelo preço mais baixo já obtido em um processo de dessalinização, menos de 5 centavos de dólar por metro cúbico.

Outro fator importante a ser considerado é o reuso de águas anteriormente contaminadas. Tendo em vista que a água não é um bem retornável, e não há expectativas de descoberta de novos mananciais, a tendência é a redução dos recursos hídricos existentes. Sendo assim, a melhor maneira de garantir o suprimento das gerações futuras é o reaproveitamento dos volumes desperdiçados nos mais diferentes usos. A P2W ( Pollution to Water), uma grande empresa israelense, começou a investir em tecnologias que contribuíssem para o tratamento e permitissem o reaproveitamento da água. O próprio nome desta empresa demonstra essa política. P2W significa: “Pollution to Water”, ou seja, “Da Poluição à Água”. Após cinco anos de pesquisas o resultado surgiu, com um sistema pioneiro no tratamento de resíduos industriais líquidos contaminados por metais pesados, sem utilização de nenhum produto químico. Esta é a principal diferença entre a tecnologia oferecida por outras empresas e a patenteada pela empresa israelense.

Em relação a energia geotérmica, há um trabalho pioneiro sendo realizado por uma empresa denominada Ormat Industries. As usinas geotérmicas captam o vapor, calor ou água quente de gêiseres ou águas termais na superfície da terra para a produção de eletricidade. Esta empresa opera 11 usinas em cinco países, produzindo uma energia limpa, confiável, de custo moderado, sem agredir o meio ambiente, fornecendo 360 megawatts de energia para 50.000 pessoas.

Um grande desenvolvimento tem sido feito também no campo da energia solar. A Solel Solar Systems Ltda, uma empresa israelense, desenvolveu componentes de suma importância para uma nova usina de energia solar em Nevada, EUA, que produz 64 megawatts de eletricidade, energia suficiente para sustentar 48.000 lares no Vale de Las Vegas. Israel também busca aumentar suas operações domesticas para energia solar. Em fevereiro de 2008, o governo israelense autorizou a construção de duas usinas de energia solar, ao sul do Deserto de Negev. Estas novas usinas irão fornecer 250 megawatts de eletricidade, o equivalente a 3% do consumo elétrico em Israel. As usinas, junto com os 300 megawatts da força do vento, permitiram a Israel a produção de 600 megawatts de energia renovável até 2011-12.

O projeto denominado “Better Place” (Lugar Melhor) ira fornecer baterias de lítio ionizadas para carros, além da infra-estrutura necessária para recarregá-las ou substituí-las. Uma bateria permitira aos carros viajar 199 quilômetros a cada carga. Este projeto instalará tomadas parecida com parquímetros nas ruas e construira postos de abastecimentos em estradas para substituição de baterias. Para promover esta forma de transporte ambientalmente eficiente, o Governo de Israel cortou os impostos de carros movidos à eletricidade a 10%, para encorajar os consumidores a adquirirem os veículos tão logo estes estejam disponíveis. As vantagens tributarias para veículos elétricos “limpos”, que Israel promete oferecer até pelo menos 2015, farão com que os carros fiquem ainda mais baratos para consumidores do que os carros movidos a gasolina.

“Geração vai e geração vem; mas a terra permanece para sempre...” Esta citação do livro Eclesiastes (1:4) da Bíblia, reflete o cuidado que todas as nações devem ter sempre, para o bem de suas futuras gerações, quando tratamos da importante questão do desenvolvimento sustentável!


Fonte: RIMON, T. Novas tecnologias e o desenvolvimento sustentável em Israel. Green Meeting, 2008


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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

VIII GreenMeeting - Sustentabilidade e o desafio da gestão dos recursos hídricos em Marrocos

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O Portal Brasil Ambiental disponibiliza a interessante palestra: Sustentabilidade e o desafio da gestão dos recursos hídricos em Marrocos, ministrada pela Sra. Farida Jaidi, Embaixadora do Marrocos no Brasil realizada no VIII Green Meeting em Brasília, 2008.

Abaixo é possivel escutar a palestra na íntegra e ler alguns trechos destacados da apresentação:


O clima predominante na maior parte do território marroquino é o semi-árido, cujos períodos de seca já atingiram até cinco anos consecutivos. Os recursos hídricos renováveis, formados por águas superficiais e subterrâneas, são estimados em cerca de 29 bilhões de m³ (vinte e nove bilhões de metros cúbicos) por ano. Isto significa uma media de 1.000 m³ (mil metros cúbicos) por ano a cada habitante.

A repartição desigual, no tempo e no espaço, da pluviometria e dos recursos em água levou o país a investir na construção de grandes barragens e reservatórios, visando disponibilizar a água durante as épocas de grandes estiagens, possibilitando o abastecimento das regiões mais desvantajosas e favorecendo assim, um desenvolvimento econômico e social mais equilibrado em todo o território nacional.

A prioridade que se deu ao desenvolvimento de recursos hídricos, ao logo desses 40 anos, permitiu ao país dotar-se de infra-estrutura composta de 128 (cento e vinte e oito) grandes barragens com capacidade para armazenar até 17 bilhões de m³ (dezessete bilhões de metros cúbicos), cujo volume regular é de 9,5 bilhões de m³ (metros cúbicos ).

O saneamento básico é um dos problemas ambientais mais difíceis de ser enfrentado nas cidades e nos grandes centros urbanos do país. Para cada 500 mm³ (quinhentos milímetros cúbicos) de águas impróprias para uso nos meios urbanos, apenas 74% (setenta e quatro por cento) são coletadas pelas redes de esgoto e cerca de 25% de pequenos centros urbanos fazem uso de sistema autônomos (fossas sépticas ou poços).

Outro problema da gestão do meio-ambiente no Marrocos consistia na falta de informação e dados confiáveis sobre o estado geral do meio-ambiente. Essas informações poderiam ajudar na tomada de decisões. Foi então criado um sistema de observação e acompanhamento que permite identificar de forma adequada, precisa e continua o estado do meio-ambiente.

Os esforços realizados ao longo das ultimas quatro décadas, em matéria de mobilização das águas, permitiram melhorar o serviço de abastecimento de água potável, nas regiões urbanas. A produção dessas águas para os centros urbanos é 5 vezes maior em comparação com a situação que existia em 1972, ou seja, de 55% (cinqüenta e cinco por cento) para 100% atualmente. O abastecimento da sociedade e da indústria com água das barragens está em torno de 69% (sessenta e nove por cento). A dessalinização da água do mar tornou-se realidade no sul do país, com a inauguração das usinas especializadas nas cidades de Laäyone e Boujdour, abrindo, assim, novas perspectivas para o futuro.

Fonte: Jaidi, F. Sustentabilidade e o desafio da gestão dos recursos hídricos em Marrocos. Green Meeting, 2008


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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

VIII Green Meeting - Biomassa para fins energéticos

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O Portal Brasil Ambiental disponibiliza a interessante palestra: Biomassa para fins energéticos: Plano de Abordagem neerlandês para a biomassa do mundo, ministrada pelo Sr. Onno Hattinga van t´Sant, Embaixador do Reino Unido no Brasil realizada no VIII Green Meeting em Brasília, 2008.

Abaixo é possivel escutar a palestra na íntegra e ler alguns trechos destacados da apresentação:







A biomassa é empregada de diversas maneiras, seja para produzir alimentos, rações para gado, combustíveis e materiais de construção, como para fins de energia (transporte e geração de eletricidade). Nos últimos anos, a atenção para a biomassa para fins energéticos cresceu vertiginosamente. Essa atenção provem do aumento dos preços do petróleo, da necessidade de diminuir a emissão de gases causadores do efeito estufa e para estimular o desenvolvimento econômico rural e a exploração de produtos de paises emergentes ou em desenvolvimento.

A união européia e, portanto, os Paises Baixos, decidiram estimular o uso da biomassa através de uma mistura adicional obrigatória de 5,70 % aos combustíveis em 2010 e até 10% em 2020. Essa decisão criou uma grande procura. Segundo se espera, a biomassa necessária poderá ser produzida de maneira economicamente viável na própria união européia, mas uma outra parte terá que ser importada. Com exceção da produção do bioetanol no Brasil, a maior parte da produção de biocombustiveis no momento ainda não é economicamente rentável fazendo com que a política e os subsídios promovam atualmente o desenvolvimento de biocombustiveis.

A União Européia está elaborando critérios de sustentabilidade que deveriam valer tanto para a Diretiva de Qualidade de Combustíveis, quanto para a nova Diretiva de Energia Renovável. Os critérios são:

1. Redução dos gases efeito estufa em no mínimo 35% em relação aos combustíveis fósseis;

2. Não produzir biomassa em terras com alto valor de biodiversidade, como florestas e áreas de proteção ambiental;

3. Não converter terras que agreguem um alto valor de CO2, como florestas e turfas.

A política consiste em incentivar e apoiar uma produção de biomassa cada vez mais sustentável para fins energéticos; criar condições iguais de concorrência para produtos na União Européia e fora dela, o assim chamado “level playing field”, utilizando essas oportunidades no crescimento de paises em desenvolvimento. Com isso espera-se a chegada de biomassa certificada para fins energéticos no mercado; a prosperidade para os paises em desenvolvimento, evitando os possíveis efeitos negativos dessas novas evoluções.

Porém, alem desses, que podemos chamar de critérios relacionados ao produto, os Paises Baixos querem empenhar-se junto com os paises em desenvolvimento para critérios sustentáveis socioeconômicos.

Isso quer dizer, critérios relacionados ao bem-estar e à prosperidade da população local não ocasionando efeitos negativos sobre:

-A disponibilidade local de alimentação;
-As circunstâncias socioeconômicas locais, como a pobreza, a divisão de riquezas, circunstancia de trabalho, direitos à propriedade e ao uso da terra, respeito para os direitos tradicionais da população nativa.
-O meio ambiente local, como erosão, contaminação de terra, água e ar, causados, por exemplo, pelo uso intensivo de pesticidas e fertilizantes químicos.

O pensamento por trás disso é, como já foi dito, que os paises desenvolvidos não podem lançar os efeitos negativos do uso em larga escala de biocombustiveis para os paises em desenvolvimento. Porém, esses critérios socioeconômicos de sustentabilidade ainda se encontram em plena discussão na União Européia enquanto o projeto para a diretiva ainda será discutido pelo Parlamento Europeu.

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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

VIII Green Meeting - Mudanças climáticas e seus efeitos em centros urbanos

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O Portal Brasil Ambiental disponibiliza a interessante palestra: Mudanças climáticas e seus efeitos em centros urbanos ministrada por David Zee, Professor da UERJ realizada no VIII Green Meeting em Brasília, 2008.

Abaixo é possivel escutar a palestra na integra e ler alguns trechos destacados da apresentação:

Parte 1

Parte 2

Mudanças climáticas e seus efeitos em centros urbanos- David Zee, Prof. da UERJ

A partir de 1990 cientistas de várias partes do planeta voltaram a sua atenção para o assustador aumento da concentração de gases indutores do aquecimento do planeta, vulgarmente chamado de efeito estufa, na atmosfera. Estes gases originados pelo consumo de combustíveis fósseis (gás carbônico), decomposição da matéria orgânica (metano), queima de carvão para produção de energia (dióxido de enxofre e óxido de nitrogênio), e gases utilizados para a refrigeração (CFC’s), promovem uma absorção mais intensa da energia luminosa do sol e a sua transformação para energia térmica.

Figura 1 - Processo causador do efeito estuda (Fonte: ZEE, 2008)

No início do século passado, 1928, a população mundial era de 2.0 bilhões de habitantes com a emissão de 1.0 bilhão de toneladas ano de CO2. Em 1980 a população mundial passou de 4,5 bilhões de pessoas e a emissão de CO2 já era de 5,3 bilhões de toneladas aproximadamente. Uma relação de 1,18 ton de CO2/pessoa por ano. Hoje (2006) somos 6,5 bilhões de pessoas e emitimos 7,8 bilhoes de toneladas. Uma relação de 1,20 ton de CO2/ pessoas por ano.

Globalmente falando já estão sendo observadas algumas mudanças de larga escala, tais como:

- Derretimento do Ártico e da Groelândia
- Furacões têm aumentado em número e em intensidade
- Ciclones têm sido formados em áreas nunca antes registrados (Catarina no sul do Brasil)
- Os desertos avançam e incêndios florestais são mais freqüentes
- O nível do mar vem subindo de forma acelerada nas últimas décadas
- Expansão das áreas tropicais no planeta propiciando aumento das zonas de ocupação de vetores (insetos)

O Caso do Rio de Janeiro:

Devido ao relevo acidentado e a proximidade do oceano, as cidades costeiras brasileiras, como é o caso do Rio de Janeiro, ficam espremidas entre o embate das forças oceânicas (ressacas e ventos) e as forças continentais (enchentes e relevo). Desta forma é fácil perceber que qualquer deficiência urbana (falta de coleta de lixo, impermeabilização do solo e falta de saneamento) é suficiente para eclodir os desastres naturais urbanos. A fragilização das cidades frentes a estas flutuações climáticas acende a luz de alerta para a gestão destes novos desafios de sustentabilidade do meio urbano.

As cidades costeiras não foram planejadas nem construídas para assimilar os efeitos decorrentes das mudanças climáticas globais que vem ocorrendo nas últimas décadas. Os centros urbanos tendem a potencializar os efeitos catastróficos do efeito estufa. Como exemplo temos o aumento gradativo do número de ressacas anuais ao dos últimos anos.

Figura 2 - Aumento gradual do número de ressacas no RJ (Fonte: ZEE, 2008)


Fonte: ZEE, D. Mudanças climáticas e seus efeitos em centros urbanos. Green Meeting, 2008.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

VIII GreenMeeting - O desafio da Austrália na proteção do santuário de baleias da Antártica

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O Portal Brasil Ambiental disponibiliza a interessante palestra: O desafio da Austrália na proteção do santuário de baleias da Antártica ministrada por Neil Mules, Embaixador da Australia no Brasil realizada no VIII Green Meeting em Brasília, 2008.

Abaixo é possivel escutar a palestra na integra e ler alguns trechos destacados.



O desafio da Austrália na proteção do santuário de baleias da Antártica - Neil Mules


Baleias, golfinhos e botos são mamíferos icônicos que desempenham um papel ecológico chave, incluindo o fato de serem os consumidores finais do ecossistema marinho e outros ecossistemas aquáticos. Representam um grupo diverso, com pelo menos 86 espécies reconhecidas e há a possibilidade de que outras espécies sejam descobertas no futuro. Algumas espécies são migratórias e dependem da diversidade do ecossistema marinho, enquanto outras tem abrangências geográficas muito restritas. Espécies migratórias como a baleia jubarte atravessam fronterias territoriais e podem ter áreas de alimentação, acasalamento e parição em diferentes jurisdições. Isto torna a cooperação interncional essencial para a conservação das baleias.

Não podemos esquecer da história desastrosa da caça comercial de baleias em escalas industrial para que ela não se repita. Tal prática – para obter óleo – se expandiu às águas antárticas no final do século XIX com o desenvolvimento de barcos mais ágeis e com métodos mais eficientes para matar. Mais de 3.500.000 (três milhões e meio) de barris de óleo foram produzidos em apenas um ano no auge da industria em 1931.

Em seus primeiros 40 anos, a caça as baleias para fins comerciais matou mais baleias do que nos 400 anos interiores. Faz-se importante ressaltar alguns tristes dados gerados no século XX:

- Mais de 200.000 (duzentas mil) baleias jubarte foram mortas somente no Hemisfério Sul

- Reduziu a maioria das populações de baleia-azul em 99 %, sendo que mais de 350.000 (trezentos e cinqüenta mil) foram mortas no Hemisfério Sul no período de 1904 a 1967)

- As baleias-franca e as baleias-franca do Atlântico Norte foram quase extintas.

Apesar de uma geração ter passado desde a Comissão Internacional de Baleias que introduziu a moratória para caça comercial de baleias e medidas de proteção foram iniciadas , nehuma população de baleias consegui se recuperar completamente da exploração passada, e algumas espécies, ainda apresentam 1% de seu número original na fase pré-exploração.

Os cetáceos ainda são afetados por uma gama de ameaças associadas às atividades humanas, incluindo a trânsito de navios, pescas acidentais, animais presos em redes e equipamentos de pesca, poluição, degradação do habitat e poluição sonora. Enquanto algumas dessas ameaças são localizadas, outras, como aquelas associadas aos impactos da mudança climática, possivelmente têm efeitos imprevisíveis e globais, além de outros impactos cumulativos e de longo prazo.

Apesar da caça as baleias em larga escala ter acabado, é urgente avançar a cooperação internacional para prevenir outros declínios das populações podendo até causar a extinção das mesmas. A Austrália, o Brasil, outros países das Américas e tantos outros estão trabalhando juntos para melhorar a conservação de cetáceos, mas ainda há muito por fazer.

Por: Neil Mules, Embaixador da Austrália no Brasil

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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Cobertura do VIII Green Meeting

9 OPINIÕES

O Instituto Terra Mãe, por meio do Portal Brasil Ambiental, esta realizando a cobertura do VIII Green Meeting, o Encontro Verde das Américas. O objetivo do evento é apresentar resultados de políticas ambientais adotadas pelos países e debater os problemas ambientais locais e globais, com discussões concretas e objetivas, envolvendo o maior numero de instituições e segmentos da sociedade, do Brasil e do exterior. Busca também, ampliar o alcance e democratizar as discussões para além dos segmentos governamentais, técnicos e acadêmicos, trazendo à luz as experiências bem sucessivas que permitam a sua aplicação em áreas com problemas similares.



Museu da Republica - Local do VIII Green Meeting



O Portal servirá como um instrumento de amplificação e dispersão dos importantes temas e discussões abordados no evento para que as preciosas informações divulgadas durante a realização deste encontro possam ser conhecidas e debatidas por escolas, universidades e a sociedade em geral que esteja interessada. Os temas serão trazidos ao portal em forma de podcast (arquivos de áudio), fotos, vídeos e apresentações que poderão ser acessados e debatidos (nos comentários) aqui no portal.




A partir do dia 15 de setembro (segunda-feira), estaremos disponibilizando as palestras ministradas no evento.

Destaques:


Direito Ambiental e sua aplicabilidade nas Convenções Internacionais – Herman Benjamim – Ministro do STJ

O desafio da Austrália na proteção do santuário de baleias da Antártida – Neil Mules, Embaixador da Austrália no Brasil

O meio ambiente e a visão indígena da vida – Marco Terena, Presidente do Comitê Intertribal

O desafio da gestão do Projeto do Aqüífero Guarani – Luiz Amore, Secretário Geral do Aqüífero Guarani da OEA

A importância da Alemanha nas discussões internacionais sobre mudanças climáticas – Dr. Hermann Sausen.

Mudanças climáticas e seus efeitos em centros urbanos. Estudo de Caso: Rio de Janeiro - Prof. Dr. David Zee, UERJ

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Green Meeting

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A cidade de Brasília se mobiliza para sediar nos dias 09, 10 e 11 de setembro de 2008 o VIII Encontro Verde das Américas, “Conferência das Américas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável”, o “Greenmeeting”, um importante e concorrido Fórum que busca contribuir para as soluções sustentáveis das questões sócio ambientais das Américas e do mundo. O evento reunirá as principais lideranças nacionais e internacionais sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, tanto governamentais, quanto não governamentais, que entre outros acontecimentos se dará a entrega do Prêmio Verde das Américas 2008.

O Greenmeeting conta com o apoio das Nações Unidas, da Organização dos Estados Americanos – OEA, de vários Ministérios e órgãos do Governo Brasileiro e de inúmeras outras instituições nacionais e internacionais, bem como com a presença de autoridades e diplomatas de vários continentes. É importante salientar que as ações do Greenmeeting têm refletido significativamente nos diversos segmentos de governos e sociedade, contribuindo para uma melhor postura e ações na gestão ambiental e no desenvolvimento sócio-econômico. Esse alcance se deve à participação de mais pessoas, cidadãos, instituições, Ongs e governos que se propõem a uma nova postura para o desenvolvimento sustentável e uma melhoria na qualidade de vida no planeta.


Para mais informações sobre o evento visite o site clicando aqui.

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